quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Os Enxaguatórios Bucais e Como Usá-los



Apesar de serem uma ferramenta muito importante para a manutenção da saúde bucal, os enxaguatórios devem ser utilizados com muito cuidado. Usar eles de maneira incorreta por causar irritações na boca, manchas nos dentes e até mesmo a perda temporária da gustação. Também é preciso lembra que algumas fórmulas só são liberadas com indicação médica. Consulte sempre um dentista antes de escolher uma das dezenas de marcas de enxaguatórios disponíveis na farmácia.
Quase todos os enxaguatórios têm uma função parecida, que é combater a formação da placa bacteriana, a principal causadora de doenças bucais como a cárie e gengivite. Infelizmente, grande parte da população escolhe um produto sem saber se ele é o mais indicado para o seu caso e não fazem ideia dos riscos.
Os enxaguatórios bucais possuem fórmulas diferentes. É possível dividir os principais princípios ativos em quatro tipos:
• Gluconato de clorexidina
• Óleos essenciais
• Flúor
• Cloreto de cetilpiridínio
De acordo com pesquisadores, há provas de que enxaguatórios bucais com álcool ajudam a aumentar a taxa de câncer oral. O álcool encontrado nos enxaguantes colabora, principalmente se utilizados todos os dias, para o aumento das taxas de câncer oral de maneira parecida às bebidas alcoólicas. É sabido que o álcool é o segundo fator agravante para o câncer bucal, logo atrás do tabagismo. Boa parte dos produtos vendidos no Brasil contém álcool e, por isso, o indicado é conversar com um especialista para que ele decida se você pode utilizar produtos com álcool.
IndicaçõesOs enxaguatórios a base de gluconato de clorexidina só são recomendados após cirurgias, raspagem de dente, casos de alta incidência de cárie, doenças da gengiva e para indivíduos que não têm coordenação motora para realizar uma escovação adequada. Seu uso precisa ser controlado e monitorado por profissionais para prevenir efeitos colaterais, como manchas nos dentes, ulcerações de língua e alteração de paladar. Os enxaguatórios a base de óleos essenciais ou cloreto de cetilpiridinio são recomendados para o uso diário, mas só se não conterem álcool.
É importante destacar que os enxaguatórios são produtos auxiliares na luta contra a placa bacteriana. Eles não podem substituir a escovação e nem o fio dental.

terça-feira, 10 de junho de 2014

A Falta que Faz um Dente




É fácil pensar que o maior problema proveniente da perda de um dente é estético. O sorriso fica incompleto e a pessoa tem até vergonha de sorrir. Entretanto, a perda de um dente pode causar sérios problemas à saúde.
Para muitas pessoas, a extração de um dente cariado pode parecer uma solução fácil para resolver o problemas, mas desconhecem que essa ação pode gerar efeitos negativos sobre a mastigação e fala.
A perda de um dente faz com que o organismo mastigue do lado oposto, causando desequilíbrio mastigatório, sobrecarregando a articulação, osso, gengiva e os dentes remanescentes. A distribuição errada das forças desgasta os dentes restantes, principalmente aqueles próximos ao local da extração. Esse desequilíbrio pode causar uma perda vertical de gengiva, fraturas espontâneas da camada de esmalte mais perto da raiz (lesão por abfração) e perdas ósseas permanentes. A diminuição na altura e espessura do osso residual dificulta sensivelmente a colocação de implantes, além de tornar o tratamento mais caro.
Problemas também podem ocorrer por causa da queda precoce dos dentes de leite. Os dentes de leite ajudam na alimentação das crianças, no desenvolvimento da fala e dos ossos da face, na estética, e como consequência, na sociabilização dessas crianças. Além disso, eles guardam o espaço para os dentes permanentes nascerem. Por causa da importância desses dentes, a perda precoce pode atrapalhar o desenvolvimento da criança. Antes de indicar a extração de um dente comprometido, o dentista precisa avaliar uma série de fatores e só depois tomar uma decisão. Em certos casos pode-se indicar um tratamento de canal ou se a extração for realmente indicada, avaliar a possibilidade da colocação de mantenedor de espaços, minimizando os problemas decorrentes da perda precoce.
Por tudo isso, a decisão de retirar ou tratar um dente comprometido não pode ser baseada simplesmente na condição financeira momentânea. Um profissional ético pensará no bem estar imediato e futuro do paciente.
 Fonte: Yahoo!

terça-feira, 8 de abril de 2014

O que são aftas e lesões bucais?




O que são lesões bucais?
São alterações como inchaços, manchas ou feridas em sua boca, nos lábios ou na língua. Há vários tipos de feridas e de enfermidades bucais. As mais comuns são as aftas, o herpes simples, a leucoplasia (placa branca) e a candidíase (sapinho). Estes problemas serão abordados abaixo. Se encontrar uma ferida em sua boca, não se preocupe. Cerca de um terço de toda a população sofre ou sofrerá com isso em algum momento da vida. Contudo, as irritações e inflamações bucais podem ser muito dolorosas e interferir na fala e na mastigação. Qualquer ferida que persista durante uma semana ou mais deve ser examinada pelo seu dentista.

Como saber se tenho uma ferida ou uma lesão bucal?
Os seguintes sinais podem indicar a existência de uma ferida ou lesão bucal:




  • Aftas: são inflamações pequenas e brancas cercadas por uma área avermelhada. As aftas não são contagiosas, mas muitas vezes são confundidas com herpes, causado por um vírus contagioso. As aftas ocorrem dentro da boca, principalmente em mucosa, enquanto o herpes aparece no lado de fora da boca, por exemplo, no canto dos lábios. As aftas podem sumir e reaparecer. Podem também ser pequenas ou grandes e aparecer agrupadas ou isoladas. As aftas são comuns e recorrentes. Embora sua causa seja incerta, alguns especialistas acreditam que estão ligadas a problemas do sistema imunológico, a bactérias ou a vírus. Fatores tais como o estresse, trauma, alergias, cigarro, deficiências de ferro ou vitaminas e tendências genéticas também tornam a pessoa mais susceptível às aftas.

  • O herpes simples ou herpes labial se apresenta em grupos de bolhas dolorosas que aparecem ao redor dos lábios e, às vezes, debaixo do nariz e ao redor do queixo. Essas bolhas são causadas por um tipo de vírus e são altamente contagiosas. A primeira infecção muitas vezes aparece em crianças, às vezes até sem sintomas e pode ser confundida com um resfriado ou uma gripe. Uma vez que a pessoa é infectada, o vírus permanece no corpo, causando, de tempos em tempos, ataques recorrentes. Em algumas pessoas, porém, o vírus permanece inativo. 
  • A leucoplasia tem uma aparência esbranquiçada e pode aparecer no lado interno da bochecha, na gengiva ou na língua. Muitas vezes é associada ao fumo, ao uso de tabaco de mascar, embora outras causas incluam também próteses mal ajustadas,dentes quebrados e mordidas na bochecha. Se considerarmos que mais ou menos 5% dos casos de leucoplasia se tornam câncer*, é possível que seu dentista recomende uma biópsia. A leucoplasia muitas vezes desaparece quando se abandona o tabaco. 

  • candidíase (ou sapinho) é uma infecção fúngica causada por cândida albicans. Pode ser reconhecida por sua cor branca, amarelada ou avermelhada nas superfícies úmidas da boca. Os tecidos situados sob a mancha podem ficar muito doloridos. A candidíase é comum em pessoas que usam dentaduras, em recém nascidos, em pessoas debilitadas por alguma doença e cujo sistema imunológico não funcione de maneira adequada. Também são susceptíveis pessoas que se queixam de boca seca que acabaram de fazer, ou estão fazendo, tratamentos com antibióticos. Adote uma dieta equilibrada, com pouco açúcar e pouco amido. Coma os alimentos com açúcar e amido durante as refeições e não como "lanchinhos", para minimizar o número de vezes que seus dentes estão expostos ao ácido.


    Como tratar irritações/lesões bucais?
    O tratamento varia de acordo com o tipo de problema. Para os tipos mais comuns, descritos acima, os tratamentos são os seguintes:
  • -Aftas — quase sempre desaparecem depois de 7 a 10 dias, e as erupções recorrentes são as mais comuns. Para um alívio temporário, pode se aplicar pomadas analgésicas. A lavagem com enxagüantes antisépticos pode ajudar a reduzir a irritação. Às vezes, prescreve-se antibióticos para reduzir uma infeção secundária. Consulte seu médico ou dentista. 

  • -Herpes simples — as bolhas geralmente desaparecem em uma semana. Como não existe cura para as infecções herpéticas, as bolhas podem reaparecer em momentos de instabilidade emocional, exposição ao sol, alergias ou febre. Anestésicos tópicos podem proporcionar um alívio temporário. Os medicamentos antivirais, vendidos com receita médica, podem reduzir este tipo de infecção. Consulte seu médico ou dentista.

  • -Leucoplasia — o tratamento começa com a remoção dos fatores que causam as lesões. Para alguns pacientes isto significa deixar de usar tabaco. Para outros, significa remover as dentaduras mal ajustadas e substitui-las por dentaduras apropriadas. Seu dentista fará o acompanhamento do tratamento, com exames em intervalos de três a seis meses, dependendo do tipo, local e tamanho da lesão. 

  • -O tratamento da candidíase — consiste em controlar as condições que causam o seu aparecimento. 
  • É importante limpar as dentaduras para evitar os problemas causados por elas. Remover as dentaduras antes de dormir também pode ajudar. 
  • Se a causa for um antibiótico ou um anticoncepcional oral, a redução da dose ou a mudança do tratamento podem ajudar. 
  • Produtos que substituem a saliva deixam a boca mais úmida. 
  • Medicamentos contra fungos podem ser usados quando a causa principal é inevitável ou incurável. 
  • Em todos os casos, a boa higiene bucal é essencial.
Fonte: Colgate Palmolive 

terça-feira, 1 de abril de 2014

Ausência de um dente


Um dente pode ser perdido por variadas razões, dentre as quais destacam-se: doença periodontal, cárie dentária e traumatismos locais. Geralmente, o paciente procura tratamento quando a estética está comprometida, entretanto, a ausência de um dente vai além dessa questão, pois representa comprometimento da integridade do sistema mastigatório.
IMPLICAÇÕES CLÍNICAS
Quando um dente é perdido, a integridade estrutural de toda a cavidade bucal é afetada, tanto pelo ponto de vista funcional como estético. A migração dos dentes adjacentes (vizinhos) e opostos é possível. Freqüentemente observa-se o movimento de inclinação, o qual provoca desajuste da mordida(oclusão) prejudicando, assim, o funcionamento normal do sistema mastigatório. Além disso, existe o problema de ordem estética. Sob esta ótica, tem sido cada vez mais valorizado o aspecto visual, em que a desarmonia do sorriso pode prejudicar a auto-estima do indivíduo, fazendo-o ficar mais introvertido e menos ativo socialmente.
QUAIS OS TIPOS DE TRATAMENTO ?
Existem diversos tipos de tratamento e a escolha dependerá de alguns fatores como: indicações, contra-indicações, vantagens, desvantagens e adaptação do paciente ao tratamento escolhido, custos. Para que haja sucesso, o tratamento deve ser planejado com cuidado, prestando atenção às reais necessidades do paciente. Desta forma, um diagnóstico detalhado deve ser realizado avaliando condições bucais do paciente, bem como sua saúde geral. Como opções de tratamento para a ausência de um dente, têm-se prótese adesiva, prótese fixa e prótese sobre implante. No caso de perda de mais de um dente, outros tratamentos podem ser sugeridos.
PRÓTESE ADESIVA
A prótese adesiva é uma alternativa restauradora mais conservadora. Utiliza um dente pilar em cada extremidade do espaço desdentado para sustentar a prótese. O preparo dos dentes pilares (desgaste) é reservado a uma pequena porção do dente. 
 
Indicações: ausência de 1 dente, especialmente na região anterior; oclusão favorável
Contra-indicações: dentes pilares (vizinhos ao espaço) com grandes restaurações, com condição periodontal (gengivite e mobilidade), quando a higiene do paciente for precária
Vantagens: o preparo(desgaste) conservador, custo reduzido e menor tempo de clínica
Desvantagens: possibilidade de ruptura do sistema de união (interface resina composta/metal e/ou resina composta/esmalte)
PRÓTESE FIXA
A prótese fixa é um tipo de prótese que permanece fixa após a cimentação, não pode ser removida pelo paciente. É necessário utilizar-se um dente pilar em cada extremidade do espaço (edêntulo) para a sustentação à prótese. · Indicações: ausência de um ou mais dentes, tanto anteriores quanto posteriores. · Contra-indicações: mobilidade dentária, higiene bucal precária. · Vantagens: são previsíveis seus resultados, uma vez realizado um planejamento adequado. · Desvantagens: necessidade de preparo com maior desgaste dos dentes adjacentes, tempo maior de tratamento, custo.
PRÓTESE SOBRE IMPLANTE
É um tratamento que requer uma apurada avaliação e planejamento cirúrgico-protético. A prótese sobre implante é um tipo de prótese que utiliza um implante osseointegrado, de forma que a coroa protética seja acoplada a esse implante. Dessa forma, não é necessário o preparo dos dentes adjacentes ao espaço desdentado, como ocorre nas próteses convencionais. 
 
Indicações: Podem ser realizados coroas unitárias, assim como próteses mais extensas, dependendo do planejamento e número de implantes
Contra-indicações: paciente com higiene bucal precária
Vantagens: evita a reabsorção óssea
Desvantagens: necessidade e riscos de intervenção cirúrgica, custo elevado, tempo elevado de tratamento
Este tratamento consiste de 2 etapas, a cirurgia (colocação do implante dentário) e a etapa protética ( colocação da prótese dentária). Para a indicação de implantes osseointegrados é necessário uma avaliação inicial (estado geral da saúde) onde exames serão solicitados (hemograma, radiográficos...) .
A disponibilidade óssea (altura e largura), assim como a qualidade são fatores determinantes para a indicação desta técnica. Nos casos em que tenha havido grandes reabsorções ósseas, faz-se necessário avaliar a possibilidade de enxertos ósseos. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Um exame clínico bem feito, com um plano de tratamento adequado são essenciais para o bom prognóstico do caso. O paciente deve estar informado quanto aos tipos de tratamento e suas respectivas características. Durante a escolha da prótese a ser realizada, é importante que o profissional esteja ciente das expectativas do paciente e que, juntos, decidam qual a restauração mais adequada. Uma vez que as necessidades e expectativas variam de pessoa para pessoa, fica difícil determinar qual o melhor tratamento. Para tanto, cada caso deve ser analisado individualmente de forma a resgatar a saúde bucal do paciente.

terça-feira, 25 de março de 2014

O que é ATM?



O que é ATM?
É a articulação temporomandibular, uma articulação que liga o maxilar à mandíbula. A DATM é a disfunção da articulação temporo mandibular que pode, por exemplo, não estar funcionando adequadamente. Essa articulação é uma das mais complexas do corpo humano, responsável por mover a mandíbula para frente, para trás e para os lados. Qualquer problema que impeça a função ou o adequado funcionamento deste complexo sistema de músculos, de ligamentos, de discos e de ossos é chamado de D-ATM. Geralmente, a D-ATM dá a sensação ao indivíduo acometido de que sua mandíbula está saltando para fora, fazendo um estalo e até travando por um instante. A causa exata desta disfunção, em geral, é impossível de ser identificada.
Quais os sintomas da D-ATM?
Disfunções de ATM apresentam muitos sinais e sintomas. É difícil saber com certeza se você tem D-ATM, porque um destes sintomas ou todos eles podem também estar presentes em outros problemas. Seu dentista poderá ajudá-lo a fazer um diagnóstico preciso, através de uma história médica e dentária completa, um exame clínico e de radiografias adequadas.
Alguns dos sintomas mais comuns de D-ATM são:
  • Dores de cabeça (freqüentemente parecidas com enxaquecas), dores de ouvido, dor e pressão atrás dos olhos;
  • Um "clique" ou sensação de desencaixe ao abrir ou fechar a boca;
  • Dor ao bocejar, ao abrir muito a boca ou ao mastigar;
  • Mandíbulas que "ficam presas", travam ou saem do lugar;
  • Flacidez dos músculos da mandíbula;
  • Uma brusca mudança no modo em que os dentes superiores e inferiores se encaixam.
Como tratar a D-ATM?
Embora não exista uma cura para a D-ATM, existem diversos tratamentos que você pode seguir para diminuir consideravelmente os sintomas. Seu dentista pode recomendar um ou mais dos seguintes tratamentos:
  • Tentar eliminar a dor e o espasmo muscular através da aplicação de calor úmido ou através de medicamentos como relaxante muscular, aspirina ou outros analgésicos comuns, ou ainda antiinflamatórios;
  • Reduzir os efeitos prejudiciais de travamento ou rangido, por meio de um aparelho, algumas vezes chamado de placa de mordida ou "splint". Este aparelho, feito sob medida para sua boca, se encaixa nos dentes superiores e ao deslizar sobre os dentes inferiores impede estes dentes inferiores de ranger contra os dentes superiores;
  • Aprender técnicas de relaxamento para ajudar a controlar a tensão muscular na mandíbula. Seu dentista pode sugerir que você procure condicionamento e aconselhamento para ajudar a evitar o estresse;
  • Quando partes da mandíbula são afetadas e os tratamentos não surtiram efeito, uma cirurgia na articulação poderá ser recomendada.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Erros que prejudicam a saúde bucal



Saiba o que você jamais pode fazer se quiser ter uma saúde bucal perfeita:
- Não escovar os dentes e não utilizar o fio ou fita dental. Esse é o erro número 1, pois é o principal cuidado que qualquer pessoa deve ter em relação a sua saúde bucal.
- Não visitar um dentista regularmente. Um erro que pode ter consequências, pois um problema que pode ser resolvido facilmente pode se tornar grave.
- Maus hábitos alimentares, podendo influenciar na alteração do pH da boca, favorecendo o aparecimento de cáries. Como por exemplo, ingerir alimentos com açúcares à noite.
- Utilizar a escova dental errada, dura ou média de cabeça grande por exemplo. Dessa maneira dificulta a escovação e pode machucar a gengiva.
- Não cuidar da saúde em geral, pessoas portadoras de algumas doenças que podem influenciar na saúde bucal. Exemplo da diabete que pode alterar o fluxo salivar.
- Não praticar atividades físicas. Muitos não sabem, mas a prática constante alivia o estresse, que pode ser a causa do Bruxismo.
- Tratar os dentes com pessoas não habilitadas, que não sejam dentistas ou dentistas não credenciados no Conselho.
- Automedicação é um erro comum na medicina, que também pode ocorrer na odontologia. Um simples remédio pode aliviar a dor, mas não resolver o problema dentário, prolongando a procura pela solução correta.
- Parar de utilizar o fio ou fita dental quando a gengiva sangra, um erro comum. O correto é utilizar mais e da maneira correta, e se não resolver procurar o dentista.
- Não proteger os dentes quando praticar esportes radicais, artes marciais ou qualquer outra atividade que envolva risco de quebrar os dentes.

Fonte: Yahoo

quinta-feira, 20 de março de 2014

Saiba Mais Sobre o Tártaro



Também conhecido como cálculo dental, o tártaro é a placa bacteriana ou biofilme dental que se solidifica na superfície dos dentes. Ele também se forma sob a gengiva e causa irritação nos tecidos gengivais. O tártaro também pode criar mais espaço propício ao crescimento da placa bacteriana, o que pode causar sérios problemas, como a cárie e gengivite.
Além de prejudicar a saúde dos seus dentes e gengiva, o tártaro também é um problema estético. Por ser poroso, ele tem muita facilidade para absorver as manchas. Por isso, é muito importante que fumantes e pessoas que tomam chá ou café evitem a formação do tártaro.
O tártaro, ao contrário da placa bacteriana, que é uma película sem cor, é uma formação mineral facilmente visível, quando estiver acima do nível da gengiva. O sinal mais comum é uma cor marrom ou amarela nos dentes, perto da margem gengival. Apenas o dentista pode diagnosticar e retirar o tártaro.
Apenas a escovação correta, especialmente se realizada com a ajuda de um creme dental anti-tártaro, e o uso do fio dental podem diminuir a formação da placa bacteriana e do tártaro. Após formado, somente o dentista pode remover o tártaro dos dentes. O processo de remoção do tártaro, feito com instrumentos especiais, é chamado de “raspagem”.

Fonte: Colgate

quarta-feira, 19 de março de 2014

Estômago Vazio Favorece Mau Hálito


Quando dizem que o café da manhã é a refeição mais importante do dia, muitos acham estranho. Pois saiba que além dos prejuízos para a saúde geral, sair de casa sem comer pode causar mau hálito. O estômago vazio é uma das causa do mau hálito, porque o suco gástrico começa a ser sentido na boca. Isso também acontece durante outros longos intervalos de tempo entre refeições. Certos alimentos, como alho, cebola, peixe e algumas bebidas alcoólicas, também podem deixar sua marca no hálito.
Se você não se alimenta bem e nas horas certas, também pode acabar negligenciando a higiene bucal adequada. Por isso, a formação das placas bacterianas e do tártaro pode ser favorecida. Esses dois vilões da saúde bucal tornam o Ph da boca mais ácido e provocam mau cheiro.
Além de tudo isso, quem não faz uma dieta equilibrada e saudável, fica com o sistema imunológico comprometido, facilitando a ocorrência de herpes labial, úlceras bucais e um conjunto de lesões que podem piorar. Por causa disso, todo esforço para ficar sem comer só vai piorar o a situação.
Independentemente da dieta que você adotar, vale a pena ingerir pequenas porções várias vezes ao dia e tomar muito cuidado com a higiene bucal, que é a porta de entrada de muitas outras doenças.

Fonte: Vya Estelar

terça-feira, 18 de março de 2014

Sete motivos para não usar aparelhos ortodônticos piratas



Colocar aparelho ortodôntico deveria ser exclusivamente um procedimento o qual só o cirurgião-dentista, especialista em Ortodontia poderia executar. Porém, o uso de aparelhos ortodônticos virou moda entre os jovens; e com ou sem a indicação do profissional de Odontologia, os jovens estão buscando maneiras ilegais de colocar esses aparatos piratas na boca. O problema é que o consumidor não tem ideia dos problemas que essa prática ilegal pode causar.

As principais consequências do uso desses aparelhos piratas são:
1. A reabsorção das raízes dos dentes (não há controle da força exercida por esses aparelhos);
2. Problemas na articulação temporo-mandibular (devido às mudanças nas posições dentais);
3. Extrusão ou intrusão dentária (colocar os dentes para dentro ou para fora do arco) devido à colagem errada dos braquetes;
4. Problemas gengivais, devido à colagem errada criam-se áreas de retenção de alimentos próximos a gengiva;
5. Quebrar dentes hígidos, devido ao material do aparelho que é de metal em contato com o dente;
6. Dificuldade de higienização, devido à instalação errada;
7. Feridas na bochecha e língua, devido ao trauma do aparelho nessas áreas.
Deve-se lembrar que esses aparelhos não tem nenhum órgão que controla a sua qualidade, ao contrário dos aparelhos que os dentistas utilizam em suas clínicas. A pirataria de um modo geral sempre lesa o consumidor de uma maneira direta ou indireta.

sábado, 15 de março de 2014

Estresse prejudica a saúde dos dentes



O estresse é um mal que afeta uma parcela cada vez maior da população mundial. Todos sabem que o estresse é causador de muitas doenças e problemas mentais, mas poucos entendem que ele também pode afetar a saúde bucal, podendo causar até mesmo a doença periodontal.
O estresse por si só não é o único que causa problemas, mas também os hábitos que um indivíduo estressado costuma adquirir ou estimular, como o tabagismo, consumo de bebidas alcóolicas, e descuido com a higiene bucal. Tudo isso contribui para o desenvolvimento de cárie, mal hálito e manchas nos dentes.
Em geral, o estresse pode causar os seguintes problemas bucais:
  • Aftas.
  • Bruxismo. Os estressados podem ranger ou apertar os dentes de dia ou durante o sono.
  • Halitose. O estresse ou certos medicamento utilizados para reduzi-lo podem deixar a boca seca, criando um ambiente propício para o mal hálito.
  • Doença periodontal/Cárie. Muitos estudos mostram que o estresse pode atrapalhar a capacidade de a pessoa realizar uma higiene bucal adequado, consequentemente afetando a saúde bucal.
A melhor forma de aliviar o estresse é seguindo uma dieta nutritiva, dormir o número de horas adequado à noite e exercitar-se para diminuir a ansiedade e a tensão decorrentes do estresse.

Fonte: Yahoo! Mulher

quinta-feira, 13 de março de 2014

Medicação na Odontologia



Em muitas situações, os profissionais de saúde lançam mão de auxiliares medicamentosos importantes para trazer conforto aos seus clientes. Na área de Odontologia os medicamentos mais receitados são os analgésicos, antiinflamatórios e antibióticos. Sabemos que as doenças mais comuns que atingem esta região são de origem geralmente inflamatórias ou infecciosas. A evolução das técnicas mais apuradas, devido a descoberta de novas bactérias, vírus, fungos, tem obrigado a medicina ao uso de novos remédios, com custos elevados de pesquisa e pelas complexidades químicas, no geral, causam mais contra indicações nos seus usos. Isto significa que, ao necessitarmos de um medicamento temos que ser mais responsáveis quanto ao uso, principalmente os antibióticos. Devemos evitar as medicações indicadas pelos amigos, leigos, pois geralmente serviram em uma condição e certamente não serão efetivas no geral.
Tomar medicamento deve ser sempre no sentido de combate a uma doença, obedecendo regras, como a dose, tempo ou intervalos e duração até debelar o quadro. Ao tomarmos um analgésico, passado um tempo e não obtivermos resposta, duas situações estão acontecendo, ou o analgésico é contra indicado para a doença ou a dose está baixa. Não adianta encher-se de comprimidos, pois outras conseqüências certamente aparecerão.
Com os antiinflamatórios, a situação é a mesma já descrita, com ações secundárias mais graves pela complexidade dos medicamentos. Com antibióticos, o compromisso é mais sério, pois a resistência bacteriana é uma realidade dura e pode levar, em alguns casos, até a morte, do indivíduo. Quem esta usando antibiótico deve cuidar a dose, o tempo ou intervalo e principalmente a duração total do uso. É muito comum ouvirmos, após tomada de algumas cápsulas e como o quadro melhorou, ocorre a decisão de parar, isto provoca a resistência dos micróbios patogênicos. A sucessão destes quadros resultarão em prejuízos futuros graves. Concluindo: o ato de medicar-se requer responsabilidade!
ESTÁ CERTO AUTO MEDICAR-SE?
A necessidade de medicar-se é um sinal de que existe doença e que o organismo não conseguiu superar a patologia. Nas ações técnicas em Endodontia o uso de medicamentos tem aplicação muito especifica em relação aos estados local e geral do paciente. A experiência clínica tem demonstrado que a melhor conduta é o ato cirúrgico do profissional, que resolve e alivia o sofrimento, porém existem fases do tratamento em que devemos usar medicamento como complemento auxiliar. Cabe aos profissionais fazerem o diagnóstico, planejarem a rotina do atendimento, seja ela medicamentosa ou cirúrgica. A auto-medicação ou o seu uso por recomendação, geralmente resultam em gasto sem recompensa, e mais ainda, podemos nos intoxicar ao receber uma droga sem efetividade.
Tomar medicamento, principalmente os antibióticos, requer conhecimento do que estamos combatendo, ou seja, que tipo bacteriano é o causador, qual a dose para o quadro existente. Enfim, é consagrado o conhecimento de que um medicamento mal indicado causa problemas como o de não debelar o quadro atua! e deixar o paciente sensível para o futuro.
A dose indicada é fator importante na administração de qualquer medicamento. Medicamento é uma forma que os profissionais de saúde usam para auxiliar na solução de uma patologia. A auto medicação é condenada porque geralmente é inócua, promove gastos, podendo gerar hipersensibilidades indesejáveis.

Fonte: ABC Da Saúde 

segunda-feira, 10 de março de 2014

Tratando a Retração da Gengiva




A retração da gengiva pode ser causada por diversos fatores, como doenças periodontais, traumas, má escovação ou má oclusão, que ocorre quando o encaixe dos dentes superiores e inferiores está incorreto. Quem sofre com este problema pode sentir uma maior sensibilidade a alimento frios, quentes ou ácidos.
Se a causa for má escovação, o paciente pode corrigir sua técnica de escovação usando escovas macias. Já se a causa for má oclusão, é necessário que um dentista faça um ajuste de oclusão dos dentes, ou que aparelhos ortodônticos sejam utilizados para corrigir o problema.
Em certos casos, pode-se recobrir as raízes através de um enxerto no local onde a gengiva está retraída, com a própria gengiva do paciente. Geralmente, os enxertos são mais indicados em casos de trauma oclusal e por escovação. Se a retração tiver origem em doenças periodontais, indica-se que o paciente visite o dentista e faça um tratamento adequado, com a raspagem da placa bacteriana.
Nunca esqueça de escovar os dentes quatro vezes ao dia: após o café, depois do almoço, depois da janta e antes de ir dormir. O fio dental também é essencial.

Fonte: MSN

O Dente de Siso e sua Extração



O dente do siso, também conhecido como dente do juízo, muitas vezes tem indicação de ser removido (extraído). Essa remoção é feita por um procedimento cirúrgico, que pode ser simples e rápido ou um pouco mais complicado dependendo da sua posição.
Vários cuidados pré e pós-cirúrgicos podem minimizar irregularidades durante e depois da extração. O cirurgião dentista deve fazer um planejamento correto, utilizando radiografias e/ou tomografias, e orientar o paciente sobre esses cuidados.
Como posso saber se o siso precisa ser removido?
O dente do siso irrompe normalmente entre os 16 e os 20 anos de idade e a melhor forma de saber se é preciso extrair ele é com uma consulta odontológica. As principais razões são: pouco espaço para o irrompimento e higienização dificultada por causa da posição, facilitando a cárie e inflamação na gengiva, como a pericoronarite. É possível prevenir qualquer problema antecipando a extração ao fazer um diagnóstico antes de acontecer o problema.
Antes da cirurgia é necessário:
- Fazer uma anamnese detalhada, ou seja, perguntas sobre a saúde geral e bucal do paciente, como alergia a algum medicamento.
- Receitar medicação prévia, como antibiótico para evitar infecções.
- Realizar a limpeza da face e dos pelos do rosto.
- Enxaguar a boca com antissépticos, como Clorexidina a 0,2%.
Após a cirurgia é necessário:
- Por causa da anestesia, não mordisque ou aperte os lábios e a língua.
- Coloque uma bolsa com gelo sobre o local operado por algumas horas. Isso evitará inchaço em excesso.
- Mantenha repouso com a cabeça mais elevada que o resto do corpo durante as primeiras 24 horas. Isso evitará que o sangue vá para a cabeça.
- Não faça bochecho nas primeiras 24 horas, mas após esse período a boca pode ser enxaguada levemente. Dessa forma, você vai prevenir a remoção do coágulo que está se formando, ajudando na cicatrização.
- Não faça esforços físicos, pois isto acelera os batimentos cardíacos e promove o sangramento no local operado.
- Alimente-se bem e dê preferência a alimentos frios ou gelados, líquidos ou pastosos. O calor da comida pode promover o sangramento, mas o gelado auxilía na cicatrização. Ex: sorvete e vitamina gelada.
- Tome a medicação corretamente. Dessa forma, você previne infecção, inflamação e dor. Ex: antibiótico, anti-inflamatório e analgésico.
- Evite cigarro e bebidas alcoólicas. Eles prejudicam a cicatrização, o cigarro aquece a região operada e a bebida reduz o efeito de certos medicamentos.
Todos esses cuidados são obrigatórios em qualquer caso, mas o limiar de dor varia entre os pacientes. Por causa disso, em alguns casos, mesmo tomando todos os cuidados, as pessoas podem sentir alguma dor, mas seguir corretamente as instruções minimiza muito essa dor. O mais importante é escolher um cirurgião dentista apto a realizar a cirurgia do siso e obedecer todas as recomendações.

Fonte: Yahoo Mulher

A escovação no uso do aparelho ortodôntico



Quem faz tratamento ortodôntico precisa ir ao ortodontista praticamente todo mês. Ele verifica a situação do aparelho e confere se a pressão exercida sobre os dentes está adequada para a obtenção do efeito desejado.

A regularidade das consultas também é muito importante para detectar possíveis problemas. Se a pessoa está com dificuldade de manter os dentes limpos, o ortodontista deve mostrar a técnica correta de escovação e uso do fio dental para quem usa aparelho. Muitos dentistas/ortodontistas recomendam que toda pessoa que usa aparelho deve limpar os dentes depois de cada refeição ou sempre que come, sendo que alguns recomendam ainda bochechar com flúor para evitar a formação de placa nos lugares mais difíceis de ser alcançados pela escova de dentes.
Toda pessoa que usa aparelho deve adotar um sistema de limpeza em duas etapas: escovar de cima para baixo e depois de baixo para cima – para deslocar melhor eventuais partículas de comida presas nos braquetes. Há também escovas projetadas especialmente para limpar entre os bráquetes. Ao passar o fio dental, use um passa-fio ou fio com ponta rígida para passar o fio por baixo do arco metálico, entre os dentes e depois sob os dentes, tomando cuidado para não fazer pressão sobre o arco. E caso o ortodontista não mencione, é bom lembrar que o tempo gasto na limpeza de dentes com aparelho é três vezes maior, portanto planeje-se para isso.


Fonte: Oral B

domingo, 9 de março de 2014

Comida de Praia e os Dentes


Pleno verão, hora de ir para a praia e relaxar. Além do sol e do mar existem outras maravilhas que podem ser encontradas nas nossas belas praias: milho, sorvete, raspadinha e bebidas bem geladas. Entretanto, no meio da diversão, é fácil esquecer a higienização dos dentes após a alimentação. Mas existem outras maneiras de cuidar da boca.
O melhor a fazer é beber muita água e comer frutas frescas ou geladas, de preferência maçã, melancia ou pera. Qualquer fruta com base fibrosa auxilia a remover resíduos superficiais dos dentes. É importante manter a boca bem hidratada para que os dentes e gengivas fiquem mais protegidos.
A água também ajuda a fazer uma primeira limpeza após consumir qualquer alimento e bebida, especialmente os mais açucarados. Raspadinha, sorvete ou bebidas doces, devem ser seguidas de lavagem da boca, para que os resíduos que sobram ao redor dos lábios ou dentro da boca não fermentem e causem mais irritações.
A espiga de milho é um item que raramente falta na praia. Hoje em dia, os vendedores já providenciam o milho em potes, o que ajuda a saúde dos dentes. Entretanto, as casquinhas ainda podem ficar presas entre os dentes. Neste caso, as escovas interdentais  e o fio dental são necessários, e servem para limpar os vãos dos dentes.
A goma de mascar sem açúcar também é uma ferramenta muito útil. Estudos comprovam que adultos e adolescentes que mascam gomas com xilitol (adoçante) por 10 minutos têm uma melhora na prevenção de cáries e problemas bucais.
Mesmo assim, o melhor mesmo é fazer uma higiene boa quando chegar em casa ou no hotel para manter a boca livre de bactérias. É muito importante a higiene bucal bem equilibrada, com uso de escova com creme dental, fio dental e um bochecho de efeito hidratante, caso exista recomendação do especialista.
Não esqueça de proteger os lábios! Produtos com fator de proteção solar ajudam a evitar descamação e traumas nos lábios que podem causar lesões desconfortáveis na boca.
 Fonte: Terra

sexta-feira, 7 de março de 2014

A importância das consultas dentais regulares



Consulta dental – a cada seis meses

Alguma vez você se perguntou por que recomenda-se ir ao dentista cada seis meses? É porque as consultas dentais regulares são essenciais para a manutenção da saúde dos dentes e das gengivas. E entre esses controles, é importante que você mantenha seus dentes e gengivas higienizados e saudáveis. Se necessitar ajuda adicional, seu odontologista poderá sugerir consultas mais frequentes.

O que acontece durante uma consulta regular

O controle dos dentes para detectar cáries é somente uma parte de uma exaustiva revisão dental. Durante a consulta de controle, é possível que seu odontologista (ou higienista dental) avalie a saúde de suas gengivas, realize um exame de cabeça e pescoço (para detectar qualquer anomalia) e examine sua boca ante qualquer suspeita de câncer oral, diabete ou deficiência de vitaminas. Não se surpreenda se seu odontologista também examine seu rosto, a mordida, a saliva e o movimento das articulações do maxilar inferior. À continuação, seu odontologista ou higienista dental limpará os dentes e falará sobre a importância de que você mantenha uma boa higiene oral em sua casa, entre as consultas.
Muitos odontologistas vão prestar especial atenção na placa e no tártaro. Isto é porque a placa e o tártaro podem se acumular em muito pouco tempo, se não pratica uma boa higiene bucal entre as consultas. Além disso, os alimentos, as bebidas e o tabaco podem manchar os dentes. Se não for eliminada, a placa mole pode endurecer sobre os dentes e irritar o tecido gengival. Se não for tratada, a placa pode produzir enfermidade das gengivas.
Durante as consultas dentais programadas regularmente, é provável que seu odontologista revise as gengivas, a boca, a língua e a garganta. São várias partes de rotina de uma revisão dental.

Exame de cabeça e pescoço
Seu odontologista começará por:
  • Examinar seu rosto
  • Examinar seu pescoço
  • Controlar os gânglios linfáticos
  • Controlar as articulações do maxilar inferior

Exame clínico dental

À continuação, seu odontologista avaliará o estado dos dentes e das gengivas mediante:
  • Exame de gengiva
  • Procura de signos de enfermidade das gengivas
  • Controle de dentes moles
  • Exame dos tecidos interiores da boca
  • Exame da língua
  • Controle da mordida
  • Procura de evidência visual de cáries
  • Controle de dentes quebrados
  • Controle de amálgamas danificadas
  • Procura de mudanças nas gengivas que cobrem os dentes
  • Avaliação de qualquer aparelho dental que você use
  • Controle do contato entre os dentes
  • Obtenção de raio X

Higiene dental

Durante a parte final da consulta dental, o odontologista limpará sua boca mediante o uso destes métodos:
  • Controla a higiene dos dentes e gengivas
  • Elimina qualquer presença de placa e tártaro
  • Poli os dentes
  • Passa fio dental entre os dentes
  • Revisa as técnicas recomendadas de escovação e uso do fio dental
Uma vez completados o exame e a higiene, lhe informará sobre o estado da saúde de seus dentes e gengivas, fará recomendações adicionais. É importante que consulte seu odontologista a cada seis meses e que realize um exame e uma higiene de rotina. Lembre-se que ao consultar seu odontologista de forma regular e continuar com as boas práticas de higiene bucal em sua casa, é mais provável que possa manter a saúde de seus dentes e gengivas.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Entenda Mais Sobre a Boca Seca ou Xerostomia

A xerostomia, também conhecida como boca seca, é um sintoma que costuma ser causado pela redução ou falta da saliva. A saliva é responsável por umedecer a mucosa da boca e da língua, além de banhar os dentes. Esse sintoma pode trazer efeitos negativos para os hábitos alimentares, para a fala, o paladar, a saúde dos dentes e causar o mau hálito. O sistema nervoso autônomo é o responsável por gerenciar a quantidade de saliva secretada por cada individuo, que costuma ser de 1000 a 1500/ml por dia.



Para quê serve a saliva?
A saliva auxilia na fala e na deglutição e também tem uma função antisséptica e atua no primeiro passo da digestão da comida. A falta ou redução de saliva pode gerar também rachaduras na língua, proliferação de bactérias bucais e aumentar significativamente a probabilidade de cáries dentárias.

Como ocorre a xerostomia (boca seca)?
Vários fatores podem causar a xerostomia: desidratação, respiração bucal constante, uso de fumo excessivo, diversas doenças sistêmicas e metabólicas, uso de alguns medicamentos (antialérgicos, anticolinérgicos e antidepressivos, entre outros), lesão dos nervos que inervam as glândulas salivares, higiene bucal inadequada e doenças que afetam as glândulas salivares (inflamações, tumores, etc.). A xerostomia também pode ser causada pela radioterapia em uma àrea próxima às glândulas salivares, assim como por situações emocionais de estresse.

Quais os sinais e sintomas da xerostomia?
Os principais sinais e sintomas da xerostomia são estes:
  • Aumento da vulnerabilidade da mucosa bucal às infecções.
  • Ardência e queimação na língua, assim como atrofia das papilas, inflamação, fissuração e rachaduras da mesma. Dor na língua.
  • Mau hálito.
Como é feito o diagnóstico da xerostomia?
Além dos sinais e sintomas clínicos existe um teste instrumental que pode medir a quantidade de saliva produzida, avaliando se há ou não redução da salivação (hipossalia). Também pode ser feita uma análise da composição da saliva.

Como é feito o tratamento da xerostomia?
O tratamento da xerostomia (boca seca) depende de sua etiologia. Geralmente, o tratamento é apenas sintomático, envolvendo métodos mecânicos e farmacológicos de estimulação da produção de saliva (pilocarpina, sprays umidificadores, algumas gomas de mascar, etc.), utilização de substâncias que substituem a saliva e aumento da atenção com a higiene bucal. Nos casos em que a xerostomia for causada por uma doença sistêmica, ela dependerá do tratamento da patologia de base.

Fonte: ABC.MED.BR